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MEMÓRIA
Campo de Auschwitz foi liberado 61 anos atrás
Europeus lembram o Holocausto e condenam o presidente iraniano
DA ASSOCIATED PRESS
Líderes europeus participaram
ontem de cerimônias lembrando
o Holocausto, no 61º aniversário
da liberação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
O Holocausto, assassínio de cerca de 6 milhões de judeus pelo regime nazista, foi lembrado em
Auschwitz, onde o premiê polonês, Kazimierz Marcinkiewicz,
colocou uma coroa de flores no
memorial das cerca de 1,5 milhão
de pessoas que morreram naquele campo. Os prisioneiros de
Auschwitz foram liberados por
tropas da extinta União Soviética,
no dia 27 de janeiro de 1945.
O dia foi marcado também pelo
repúdio a comentários do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, sobre o Holocausto. Recentemente, ele afirmou que a morte
de 6 milhões de judeus pelos nazistas é um "mito" e que Israel deveria ser "varrido do mapa".
"Que fique o aviso hoje e para o
futuro. As pessoas não devem se
submeter a ideologias que justificam a possibilidade de macular a
dignidade humana", disse o premiê polonês.
Na Alemanha, o presidente do
Parlamento, Norbert Lammert,
afirmou que, "com frustração, temos que nos dar conta de que, hoje, até presidentes insistem em
descrever o Holocausto como um
conto de fadas".
O secretário-geral da ONU, Kofi
Annan, afirmou que é imperativo
que o mundo lembre a tragédia
do Holocausto e rejeite todas as
tentativas de fanáticos de negar o
extermínio de judeus durante a
Segunda Guerra Mundial.
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