São Paulo, sábado, 28 de janeiro de 2006

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MEMÓRIA

Campo de Auschwitz foi liberado 61 anos atrás

Europeus lembram o Holocausto e condenam o presidente iraniano

DA ASSOCIATED PRESS

Líderes europeus participaram ontem de cerimônias lembrando o Holocausto, no 61º aniversário da liberação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
O Holocausto, assassínio de cerca de 6 milhões de judeus pelo regime nazista, foi lembrado em Auschwitz, onde o premiê polonês, Kazimierz Marcinkiewicz, colocou uma coroa de flores no memorial das cerca de 1,5 milhão de pessoas que morreram naquele campo. Os prisioneiros de Auschwitz foram liberados por tropas da extinta União Soviética, no dia 27 de janeiro de 1945.
O dia foi marcado também pelo repúdio a comentários do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, sobre o Holocausto. Recentemente, ele afirmou que a morte de 6 milhões de judeus pelos nazistas é um "mito" e que Israel deveria ser "varrido do mapa".
"Que fique o aviso hoje e para o futuro. As pessoas não devem se submeter a ideologias que justificam a possibilidade de macular a dignidade humana", disse o premiê polonês.
Na Alemanha, o presidente do Parlamento, Norbert Lammert, afirmou que, "com frustração, temos que nos dar conta de que, hoje, até presidentes insistem em descrever o Holocausto como um conto de fadas".
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, afirmou que é imperativo que o mundo lembre a tragédia do Holocausto e rejeite todas as tentativas de fanáticos de negar o extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.


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