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JUSTIÇA
País se nega a prender cubano acusado de terror a fim de extraditá-lo a Caracas
EUA rejeitam pedido venezuelano
DA REDAÇÃO
Os EUA rejeitaram ontem a primeira tentativa da Venezuela de
extraditar o cubano Luis Posada
Carriles, acusado de terrorismo,
ao negar o pedido de prisão preventiva para fins de extradição
feito pelo governo venezuelano,
alegando que carecia de suficiente
fundamentação legal.
A Embaixada da Venezuela em
Washington avaliou que ela não
impedia uma eventual extradição
do suposto terrorista e disse que
vai providenciar os documentos
necessários.
"A não procedência, neste momento, da detenção não impede a
solicitação de extradição desse cidadão, de acordo com tratado de
extradição existente entre os dois
países", afirmou em nota.
"É importante o fato de finalmente termos alguma informação sobre o status de nosso pedido", disse o embaixador venezuelano, Bernardo Alvarez.
O Departamento da Justiça
americano decidiu que o pedido
não apresentava "evidências contra o acusado para emissão de um
pedido de detenção nos EUA", segundo afirmou um funcionário.
O chanceler venezuelano, Alí
Rodríguez, afirmou ontem que o
pedido não deve ser interpretado
como um ultimato ou uma ameaça, mas que Caracas continuará
sua pressão pela extradição "até
que a justiça seja feita".
Radical anticastrista e um ex-colaborador da CIA, Posada Carriles, 77, foi preso na semana passada em Miami, depois de passar
dois meses escondido ilegalmente
nos EUA. Dias depois, ele foi indiciado pelo governo americano
por violação de leis imigratórias.
O governo do presidente Hugo
Chávez quer sua extradição para
julgá-lo por sua suposta participação em atentado contra um
avião civil cubano, em 1976, que
matou 73 pessoas.
Com agências internacionais
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