DA REUTERS

Autoridades norte-americanas prometeram ontem fornecer mais treinamento a militares colombianos e apoiar integralmente o presidente Alvaro Uribe.
O diretor da Política Nacional de Controle das Drogas dos EUA, John Walters, afirmou que a guerra às drogas deve se intensificar.
"Nós [os EUA" já comprometemos níveis históricos de apoio à Colômbia e ao esforço [contra as drogas" no hemisfério e vamos continuar fazendo isso", disse. "Há um consenso entre a Colômbia e os EUA como nunca houve."
Em uma declaração separada, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA, general Richard Myers, afirmou: "A brigada militar que treinamos para combater as drogas está funcionando muito bem. Vamos expandir esse treinamento".
Uribe, que assumiu a Presidência da Colômbia em 7 de agosto, prometeu duplicar o número de soldados para 100 mil e acrescentar US$ 1 bilhão ao orçamento anual de US$ 3 bilhões para combater grupos guerrilheiros, como Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e ELN (Exército de Libertação Nacional).
A Colômbia é o terceiro maior recipiente de auxílio dos EUA, incluindo mais de US$ 1,5 bilhão, a maioria dos quais em auxílio militar, para financiar o Plano Colômbia de combate ao tráfico.
O presidente dos EUA, George W. Bush, levantou neste mês restrições ao uso por militares colombianos de unidades treinadas pelos EUA e de helicópteros americanos para combater guerrilheiros, afirmando que a guerra contra a guerrilha e a guerra contra os traficantes era a mesma.


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