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Ambulância com bombas explode e mata 3 em Bagdá
DA REDAÇÃO
Três pessoas morreram e 17
ficaram feridas ontem em Bagdá quando um homem explodiu o veículo que dirigia, pintado como uma ambulância, em
frente ao hotel Shaheen, onde
se hospedava o ministro Sami
al Majoun (Trabalho).
Entre os mortos, está um sul-africano que prestava serviços
para uma empresa de segurança. O ministro não foi ferido.
O ataque, no qual foram usados cerca de 200 kg de explosivos, ocorreu um dia após a
ONU ter constatado que havia
segurança suficiente para o envio de uma missão técnica para
estudar a viabilidade da realização de eleições diretas neste
ano. A entidade retirou seus
funcionários de Bagdá no fim
do ano passado, após sua sede
ter sido alvo de dois ataques.
Os xiitas, maioria no país, pedem eleições diretas em contraposição à proposta dos EUA
de escolher em convenções regionais o governo interino que
assumirá em 30 de junho.
Em Nassiriah, no sul do Iraque, 10 mil xiitas foram às ruas
exigir votação direta, chegando
a expulsar o governante local
de seu gabinete porque ele foi
indicado, e não eleito.
"Se os iraquianos chegarem a
um acordo sobre o mecanismo
para criar um governo provisório, isso ajudará muito. Caso
contrário, temo que os conflitos e as dissidências persistam", disse o secretário-geral
da ONU, Kofi Annan.
Também ontem, atendendo
a um pedido de Ancara, a Autoridade Provisória da Coalizão reconheceu como terrorista o Kadek (ex-PKK, Partido
dos Trabalhadores do Curdistão), que tem base no norte do
Iraque. Nos últimos 20 anos, o
conflito entre o grupo e o Exército turco por um Estado próprio para os curdos deixou cerca de 30 mil mortos.
Com agências internacionais
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