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Revista e jornal estrangeiros vazam posição de príncipe Harry no front afegão
DA REDAÇÃO
O príncipe Harry está desde 14 de dezembro na linha
de frente do Afeganistão,
confirmou ontem o governo
britânico, após a publicação
da notícia -que já havia sido
divulgada por um tablóide
alemão e uma revista australiana- no site americano
Drudge Report.
O fato, conhecido pela mídia britânica desde dezembro, era mantido em sigilo
para preservar a segurança
do jovem militar, terceiro na
linha de sucessão da Coroa
britânica. Harry teve sua primeira missão, no Iraque,
cancelada no ano passado
após ameaças de insurgentes
a ele e seu regimento, o
"Blues and Royals".
O pacto de silêncio aceito
pela imprensa permitiu ao
príncipe servir como controlador aéreo avançado na
Província de Helmand, no
conturbado sul do Afeganistão, onde está a maioria dos
7.800 soldados britânicos.
Em vídeos gravados no país,
Harry parece radiante por
participar de combates,
"ombro a ombro" com os outros militares.
Escolhido "baladeiro do
ano" em 2007 por sua vida
noturna agitada, ele conta
que está adorando a vida
austera do campo de batalha.
"Estou aqui agora, não tomo um banho de verdade há
quatro dias, não lavo minhas
roupas há uma semana e tudo parece completamente
normal... Acho que isso é o
mais normal que eu vou poder ser em toda a vida", diz o
príncipe de 23 anos.
Descrito como um militar
exemplar, Harry pode ser
obrigado a deixar em breve a
operação. "Ao decidir posicioná-lo no Afeganistão, julguei que, com o acordo aceito pela imprensa, os riscos
eram gerenciáveis", disse o
comandante do Exército, Richard Dannatt.
"Muito decepcionado" pelo vazamento, o general afirmou que terá de reavaliar se
o príncipe deve ou não continuar em combate agora que
a informação é de domínio
público. Segundo o premiê
Gordon Brown, Harry tem
prestado um "excelente serviço", que deixará "todo o
Reino Unido orgulhoso".
Com agências internacionais
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