São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Educação é chave para crescimento sustentável regional

Importância da participação das mulheres na economia é apontada por debatedores

DO RIO

Melhorar a qualidade da educação é um passo fundamental para garantir um crescimento sustentável da América Latina nos próximos anos. Essa opinião foi reiterada por grande parte dos participantes dos primeiros debates da edição regional do Fórum Econômico Mundial, ontem no Rio.
"O maior problema da América Latina é a falta de qualidade da educação, principalmente a superior. Se nós não pudermos aliar mais educação a maiores investimentos em ciência e tecnologia e inovação, não iremos ter êxito", afirmou a costa-riquenha Rebbecca Grynspan, administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Roberto Teixeira da Costa, do Conselho de Empresários da América Latina, afirmou que "o Ministério da Educação deveria ser mais importante do que o Ministério da Fazenda nos nossos países".
A perspectiva de ter que esperar uma geração para colher os efeitos positivos de melhoras na educação angustia o venezuelano Ricardo Hausmann, diretor do Centro para Desenvolvimento Internacional da Harvard Kennedy School.
"Nós não podemos esperar até que o sistema educacional seja reformado. Há muitos latino-americanos na casa dos 30 anos que precisam ser incentivados a ser empreendedores", afirmou.

MULHERES
Outro tema discutido foi como o investimento na educação das mulheres pode ser um caminho para o avanço da América Latina.
A colunista da Para crítico, rapidez de processo estabelece precedente perigoso Maria Cristina Frias defendeu que o governo brasileiro adote uma política agressiva de qualificação das trabalhadoras como forma de ampliar as oportunidades de emprego.
"Com uma pequena parte dos royalties do petróleo, com recursos do setor privado e um bom projeto poderiam se criar no país institutos inspirados em organizações como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), como a China faz."


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