São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Tornados deixam quase 300 mortos nos EUA em 2 dias Fenômeno que devastou o sul do país é o pior desde o ano de 1974, quando série deixou 315 pessoas mortas Governo do Alabama, o Estado mais atingido, diz que população não teve tempo de escapar depois dos alarmes ÁLVARO FAGUNDES DE NOVA YORK Uma série de tornados no sul dos Estados Unidos matou quase 300 pessoas nos últimos dois dias, no pior caso desse tipo desde 1974. O Estado mais afetado foi o Alabama (que também é um dos mais pobres do país), onde, segundo o governador Robert Bentley, pelo menos 194 pessoas morreram. Mas as mortes se alastraram por outros cinco Estados. Além disso, centenas de pessoas se feriram, milhares perderam suas casas e se estima que, só no Alabama, 1 milhão tenha ficado sem eletricidade. No final de semana de 16 e 17 de abril, tornados no sul do país já haviam deixado 50 mortos, a maioria deles na Carolina do Norte. De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, a passagem dos tornados é a mais letal desde 1974, quando 315 pessoas morreram, e já é a sexta pior da história americana -com os escombros sendo retirados nas cidades, é provável que o número de mortos cresça. O número de tornados que atingiu a região (Geórgia, Tennessee, Virgínia, Kentucky e Mississippi, além do Alabama) ainda não era conhecido, mas estima-se que tenham sido mais de 140. O presidente Barack Obama afirmou que vai visitar a região hoje. "A perda de vidas é desoladora." A cidade de Tuscaloosa, no Alabama, com 83 mil habitantes, já virou um dos símbolos do desastre. Áreas inteiras foram devastadas e casas eliminadas, sobrando apenas escombros. Bentley afirmou que houve alerta de tornados antes do desastre, mas alegou que as pessoas não tinham como se proteger. "Você não pode deslocar milhares de pessoas em cinco minutos." A estimativa é que a reconstrução das casas e dos negócios perdidos vai custar alguns bilhões de dólares, em um momento em que as diferentes esferas públicas buscam cortar gastos. Texto Anterior: Educação é chave para crescimento sustentável regional Próximo Texto: Inflação alta desacelera economia dos EUA Índice | Comunicar Erros

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