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No Brasil, violações estão ligadas à polícia
DA REDAÇÃO
A maioria das violações ao direitos humanos no Brasil, segundo o relatório da Anistia, esteve relacionada ao comportamento da polícia.
"A utilização da tortura e maus-tratos continuou generalizada e sistemática em
todo o sistema de Justiça criminal, (...) nas delegacias de polícia, nas prisões e nos centros de detenção para jovens", afirma. "Houve motins de grande escala (...), principalmente devido aos problemas crônicos do sistema penal e das condições cruéis, desumanas e degradantes das prisões."
A Anistia também liga a polícia a "execuções extrajudiciais" no país. "Policiais e "esquadrões da morte" ligados às forças de segurança
foram responsáveis por numerosas mortes de civis, incluindo crianças, em circunstâncias que sugeriam execuções extrajudiciais."
Segundo o grupo, ativistas da reforma agrária, ambientalistas e indígenas nas zonas rurais "foram mortos ou atacados por policiais militares ou homens contratados por proprietários rurais".
A Anistia registra que, em 2001, violadores dos direitos
humanos foram julgados, a exemplo de um dos envolvidos no "massacre de 111 detentos" no Carandiru. Mas, diz o grupo, "a maior parte dos responsáveis pelos abusos continuou impune".
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