DA REUTERS

A França planeja proibir o grupo de extrema direita frequentado por Maxime Brunerie, 25, o homem que tentou atirar no presidente Jacques Chirac há duas semanas, segundo disse ontem um funcionário do Ministério do Interior.
O governo francês se utilizará de uma lei anterior à Segunda Guerra Mundial para proibir a Unidade Radical, um movimento cujo principal canal de comunicação pública é um site na internet, ainda de acordo com o funcionário do Ministério do Interior.
A Unidade Radical, fundada em 1998, quando a Frente Nacional -do líder extremista Jean-Marie Le Pen- foi dividida em dois grupos, reúne militantes de extrema direita, porém refuta acusações de que seria uma organização paramilitar extremista.
Ela também nega ter ligação com a tentativa de assassinato do presidente Chirac. Brunerie, que foi detido pela polícia com a ajuda do público quando tentava atirar em Chirac durante desfile em Paris, segue num hospital psiquiátrico. Os médicos buscam determinar seu estado de saúde mental para que a Justiça decida sobre seu caso.
Recentemente, vários grupos de defesa dos direitos humanos exortaram o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, a banir a Unidade Radical.


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