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COOPERAÇÃO
China promete investir US$ 5 bilhões em energia na Venezuela
Tengku Bahar/France Presse
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Chávez cumprimenta o premiê da Malásia, Abdullah Badawi |
DA REDAÇÃO
A China irá investir cerca
de US$ 5 bilhões nos próximos seis anos em projetos
energéticos na Venezuela,
afirmou ontem o ministro
venezuelano da Energia e
Petróleo, Rafael Ramírez.
O acordo faz parte da estratégia do presidente Hugo
Chávez para aumentar a produção de petróleo da Venezuela, que já é a quinta maior
do mundo, e reduzir a dependência dos EUA, seu principal comprador. Já a China, o
segundo maior consumidor
mundial, quer reduzir sua
dependência do petróleo do
Oriente Médio.
Chávez passou seis dias na
China para firmar acordos de
cooperação econômica e obter apoio político para sua
candidatura a uma vaga não-permanente no Conselho de
Segurança da ONU.
Ontem, Chávez chegou à
Malásia para uma visita de
quatro dias, tendo também
como foco acordos de cooperação na área energética. Depois ele segue para Angola.
"Isso é muito importante,
pois é um investimento que
estamos atraindo da China
para a Venezuela como parte
de nosso plano de aumento
da produção de petróleo, que
até 2012 será de 5,8 milhões
de barris por dia", disse Ramírez. A produção hoje é de
3,3 milhões de barris diários
de petróleo.
Na última sexta-feira,
Chávez disse que "uma grande proporção desse aumento
de produção irá para a China" - a intenção, segundo
ele, é que as exportações de
petróleo venezuelano para o
parceiro "cheguem aos 500
mil barris por dia até 2009".
Hoje a China compra 150 mil
barris por dia da Venezuela.
Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, os dois
países assinaram oito acordos de cooperação, dois deles
na área energética.
Os acordos prevêem a criação de empresas mistas para
a exploração e exportação de
petróleo na reserva da faixa
do Orinoco e o desenvolvimento de uma plataforma no
golfo de Paria.
Com agências internacionais
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