São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2000 |
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RÚSSIA Diplomata sueco que salvou judeus do nazismo foi assassinado pela KGB Uma comissão oficial russa reconheceu, mais de meio século depois, o assassinato do diplomata sueco Raoul Wallenberg na sede da KGB (então serviço secreto russo), em 1947. Wallenberg havia salvado milhares de judeus húngaros das deportações nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. "Agora estamos seguros de que Wallenberg foi morto na Lubianka (o prédio da KGB em Moscou)", afirmou Alexandre Iakovlev, que preside a comissão de reabilitação de vítimas das repressões políticas. As circunstâncias da morte do diplomara sueco, que desapareceu em janeiro de 1945 após ter sido preso e levado ao quartel-general soviético em Budapeste, nunca foram esclarecidas oficialmente, e Moscou sempre se negou a reconhecer sua responsabilidade, apesar da insistência das autoridades suecas. Jan Lundvik, um funcionário do governo sueco que trabalhou no comitê russo-sueco que investigou a morte de Wallenberg, afirmou que a revelação não esclareceu a questão central de como e quando ele morreu, apesar de ter trazido informações importantes sobre a cadeia de eventos que levaram à prisão de Wallenberg. "Temos inúmeras versões conflitantes, mas ainda não temos condição de dizer qual delas reflete a verdade." Texto Anterior: Vice-premiê iraquiano faz visita à Rússia Próximo Texto: Oriente Médio: Barak aceita antecipar eleições em Israel Índice |
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