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TV boicota programa sobre mortos
DA REDAÇÃO
Uma empresa de radiodifusão
que possui afiliadas da rede nacional ABC em oito Estados americanos se recusou a transmitir
um programa com imagens dos
soldados americanos mortos no
Iraque, alegando que ele se baseia
numa "agenda política".
O "Nightline", um dos principais noticiários da ABC, desta
noite será dedicado exclusivamente aos mais de 700 americanos mortos na guerra. Suas imagens e uma pequena descrição de
suas funções, serão exibidas ao
longo do programa enquanto um
locutor lê seus nomes.
Mas o Sinclair Broadcast Group,
que possui afiliadas da rede em cidades como Saint Louis (Missouri) e Tallahasse (Florida), não retransmitirá o especial.
"A decisão parece ter base numa agenda política estabelecida
para corroer os esforços dos EUA
no Iraque", diz o comunicado do
SBG. "Esse suposto tributo é um
esforço para destacar só um aspecto do esforço bélico e, assim,
influenciar a opinião pública."
O "Nightline" definiu o programa como "uma manifestação de
respeito em honra dos que deram
a vida pelo país".
Tortura
Autoridades dos EUA anunciaram que tomarão medidas severas contra 17 militares envolvidos
em tortura de iraquianos, já afastados. O "60 Minutes", um dos
programas de maior audiência
dos EUA, exibiu as fotos de tortura anteontem. Segundo fontes militares, seis dos acusados poderão
enfrentar corte marcial.
"Francamente, todos estamos
muito decepcionados com as
ações de uns poucos", disse o general Mark Kimmitt, porta-voz
do comando militar no Iraque.
Com agências internacionais
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