São Paulo, quarta-feira, 30 de maio de 2007

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Após três anos, ativista Cindy Sheehan desiste de campanha contra guerra

DA REDAÇÃO

A ativista americana Cindy Sheehan, mãe do soldado Casey Sheehan, morto na Guerra do Iraque em 2004, anunciou anteontem o fim de sua campanha contra o conflito. "Até logo América... este não é o país que eu amo, e finalmente percebi que não importa o quanto me sacrifique; não posso fazer com que os EUA se tornem este país a não ser que os próprios EUA o queiram", escreveu ela numa carta anunciando sua decisão, postada no blog "Daily Kos".
Sheehan divulgou sua resolução no Memorial Day, feriado em homenagem a todos os que morreram em combate em guerras travadas pelos EUA. Dia 28 também seria a data em que seu filho Casey faria 28 anos.
Natural da Califórnia, a ativista alcançou notoriedade internacional quando, em agosto de 2005, ficou 26 dias acampada diante do rancho de George W. Bush, em Crawford, Texas, na tentativa de falar com o presidente, que passava férias no local. No ano passado, com os US$ 52 mil recebidos do seguro pela morte do filho, Sheehan comprou uma propriedade de dois hectares em Crawford e a transformou em sede permanente de manifestações, batizando-a de Camp Casey. Agora Sheehan colocou-a à venda: "Alguém quer comprar dois hectares em Crawford, Texas?".
O Pentágono anunciou ontem a morte de mais dez soldados americanos no Iraque, o que elevou para 114 as baixas em maio -o mês mais sangrento desde novembro de 2004, quando morreram 137. Já em Bagdá, cinco cidadãos britânicos que trabalhavam para uma empresa de segurança foram seqüestrados por cerca de 40 homens armados.


Com agências internacionais


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