São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2005

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ONU cria um indicador para avaliar regiões

DA SUCURSAL DO RIO

A exemplo do que faz com o Índice de Desenvolvimento Humano, a ONU criou neste ano um indicador que tenta avaliar em que regiões o problema das drogas é mais sério.
O objetivo da novidade é, no futuro mais ou menos distante, fazer esse cálculo por países, mas, por enquanto, só é possível fazer um corte regional.
O indicador mostra que o problema é mais grave nas regiões do Oriente Médio e sudoeste da Ásia, onde o índice chega a 52,67. Em seguida aparece a América do Sul, com 28,26. A média mundial é de 11,36, e o problema menos grave está no leste da África, com índice de 2,23.
O índice é composto a partir do volume de produção, tráfico e consumo. Ele leva em consideração também o grau de periculosidade de cada droga por meio de estatísticas como o número de mortes por drogas por 100 mil habitantes, procura por tratamento químico ou uso de drogas injetáveis.
O Oriente Médio e o sudoeste da Ásia aparecem em destaque porque concentram a produção de ópio no Afeganistão, que é a droga que tem maior peso nesse cálculo de periculosidade.

América do Sul
Essa é a mesma explicação para o caso da América do Sul. Apesar de apresentar níveis de consumo menores do que a América do Norte, a região concentra a produção de cocaína, outra droga com peso no índice.


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