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ONU cria um indicador para avaliar regiões
DA SUCURSAL DO RIO
A exemplo do que faz com o Índice de Desenvolvimento Humano, a ONU criou neste ano um indicador que tenta avaliar em que
regiões o problema das drogas é
mais sério.
O objetivo da novidade é, no futuro mais ou menos distante, fazer esse cálculo por países, mas,
por enquanto, só é possível fazer
um corte regional.
O indicador mostra que o problema é mais grave nas regiões do
Oriente Médio e sudoeste da Ásia,
onde o índice chega a 52,67. Em
seguida aparece a América do Sul,
com 28,26. A média mundial é de
11,36, e o problema menos grave
está no leste da África, com índice
de 2,23.
O índice é composto a partir do
volume de produção, tráfico e
consumo. Ele leva em consideração também o grau de periculosidade de cada droga por meio de
estatísticas como o número de
mortes por drogas por 100 mil habitantes, procura por tratamento
químico ou uso de drogas injetáveis.
O Oriente Médio e o sudoeste da
Ásia aparecem em destaque porque concentram a produção de
ópio no Afeganistão, que é a droga que tem maior peso nesse cálculo de periculosidade.
América do Sul
Essa é a mesma explicação para
o caso da América do Sul. Apesar
de apresentar níveis de consumo
menores do que a América do
Norte, a região concentra a produção de cocaína, outra droga
com peso no índice.
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