São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2008

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SUDESTE ASIÁTICO

Protestos pela renúncia de premiê tailandês têm escalada

DA REDAÇÃO

Cerca de 2.000 manifestantes contrários ao primeiro-ministro tailandês, Samak Sundaravej, cercaram ontem o quartel-general da polícia de Bancoc, que os dispersou com gás lacrimogêneo. Protestos também levaram ao fechamento de três aeroportos no turístico sul do país e à paralisação de 200 trabalhadores comprometeu 30% dos serviços ferroviários. Sindicalistas dizem que outros órgãos estatais podem aderir à greve.
Liderada pela APD (Aliança do Povo pela Democracia), grupo conservador alinhado a militares e ao popular rei Bhumibol Adulyadej, a escalada de protestos começou na terça-feira, quando milhares de manifestantes invadiram o terreno da sede do governo nacional tailandês. Lá permaneciam até o fechamento desta edição.
A APD acusa o premiê Samak de governar em nome do ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, bilionário empresário das telecomunicações derrubado em 2006 por um golpe militar apoiado pela mesma aliança. Acusado de abuso de poder e evasão fiscal, Thaksin é inelegível até 2012.
Antes de uma coalizão de seis partidos liderada por Samak ser eleita e assumir o poder, o país foi governado por uma junta militar. O premiê acusa a APD de instigar uma nova intervenção militar. No entanto, o chefe das Forças Armadas, Anupong Paochinda diz que um golpe "não resolveria nada, apenas feriria a imagem do país e pioraria sua situação".


Com agências internacionais


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