DA REUTERS

O dois maiores partidos da Alemanha, o Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler (premiê) Gerhard Schröder, e a União Democrata Cristã (CDU), de Angela Merkel, chegaram mais perto ontem de formar uma grande coalizão para governar o país.
Após reunir-se com líderes do FDP (Partido Democrata Liberal), com o qual a CDU não conseguiu atingir maioria no Legislativo nas eleições de 18 de setembro, Merkel disse que uma aliança dos democrata-cristãos com os social-democratas parece ser mais provável do que qualquer outra.
"A probabilidade de uma coalizão com o SPD é bem maior do que as dos outros cenários possíveis", disse Merkel após sua reunião com os líderes liberais.
Nesta semana, Merkel e Schröder têm buscado enfatizar os pontos que unem as plataformas dos dois partidos, sobretudo a necessidade de dar continuidade ao processo de reformas que a maioria dos economistas diz ser crucial para dar novo alento à cambaleante economia alemã.
O desemprego atinge 11,4% da mão-de-obra ativa do país, os níveis de crescimento econômicos têm sido muito baixos há mais de uma década (exceto em 2000, quando o crescimento foi de 3%), e o número de empresas que irão à falência ou pedirão concordata neste ano ultrapassará 30 mil.
O problema para os dois grandes partidos é que seus líderes não abrem mão de liderar a coalizão.


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