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ATAQUE AO IRAQUE
Informação é do "New York Times", mas árabes não confirmam
Sauditas devem ceder bases aos EUA
DA REDAÇÃO
A Arábia Saudita deverá permitir que os EUA utilizem suas bases
aéreas e um importante centro de
operações perto de Riad (capital)
em uma possível guerra contra o
Iraque, afirmou ontem o "New
York Times" citando fontes militares do governo americano.
"Acredito firmemente que os
sauditas irão nos fornecer toda a
cooperação de que necessitamos", disse o general John P.
Jumper, chefe de apoio da Força
Aérea dos EUA.
O major Sandy Troeber, porta-voz do Pentágono, não confirmou
a informação, mas disse que "a
Arábia Saudita tem sido um forte
aliado dos EUA e tem apoiado a
luta contra o terrorismo".
Nenhuma autoridade da embaixada saudita em Washington
estava disponível para confirmar
a declaração de Jumper.
As relações entre os dois países
ficaram estremecidas desde o 11
de setembro, pois vários dos terroristas envolvidos nos ataques
eram de origem saudita.
Nos últimos meses, estrategistas
militares americanos vêm buscando locais alternativos na região do Golfo no caso de uma
eventual recusa da Arábia Saudita
em ser a principal base para ataques norte-americanos contra o
Iraque, como o fora durante a
Guerra do Golfo, em 1991.
No mês passado, o ministro das
Relações Exteriores saudita, príncipe Saud al Faisal, disse que não
iria conceder facilidades ao EUA
para um eventual ataque ao Iraque. A afirmação entrou em choque com suas declarações anteriores, segundo as quais os EUA
poderiam usar bases sauditas em
caso de guerra contra o Iraque.
Em entrevista concedida ontem
à emissora de TV NBC, o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, afirmou que o presidente
Bush ainda não tomou nenhuma
decisão sobre o uso de força militar contra o Iraque, embora seu
país esteja se preparando para
aquilo que for necessário.
FBI busca árabes ilegais
O FBI (polícia federal americana) anunciou que está procurando cinco homens de origem árabe
que teriam entrado nos EUA ilegalmente na semana passada.
As identidades dos cinco procurados, supostamente nascidos entre 1969 e 1983, foram divulgadas,
mas a polícia disse não ter certeza
de que os dados estejam corretos.
O FBI também não tem provas
de que eles estejam ligados ao terrorismo, mas quer interrogá-los.
Com agências internacionais
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