das agências internacionais

Wei Jingsheng, um dos mais conhecidos exilados políticos chineses, culpou ontem o Ocidente pela nova ofensiva de Pequim contra os dissidentes no país.
Ele pediu o endurecimento das relações entre a comunidade internacional e a China. "A pressão foi aliviada, permitindo novo ataque dos comunistas contra o movimento democrático."
A China prendeu ontem 18 pessoas, acusadas de imprimir ou vender publicações ilegais de conteúdo político e pornográfico.
Uma corte de Hebei (norte do país) condenou 13 dos detidos a penas de até 13 anos de prisão. O governo tenta impedir a circulação de livros vistos como subversivos.
Entre essas obras, figuram o livro de memórias do médico particular do líder comunista Mao Tsé-tung.
"Esses livros mancham a imagem de Mao e outros líderes vistos como deuses", disse um alto funcionário do governo.
Na semana passada, os três principais articuladores do Partido Democrático da China, proibido pelo governo, foram presos e condenados a penas de 11 a 13 anos.



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