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Hamas mantém tom de confronto e leva advertência
DA REDAÇÃO
O Quarteto para o Oriente
Médio, grupo de mediação
composto por EUA, ONU,
União Européia e Rússia,
alertou o governo palestino,
chefiado pela organização
terrorista Hamas, que terá
que reconhecer o direito de
existência de Israel ou sofrer
cortes na ajuda financeira.
Ontem, em seu primeiro
dia no poder, o Hamas manteve o tom de confronto,
afirmando que a "resistência" continuará.
Em Bruxelas, o Quarteto
lembrou as condições para
prosseguir os contatos com
o governo palestino, a começar pelo abandono da violência e o reconhecimento
de Israel. E constatou "com
grande preocupação", que
elas não estão sendo cumpridas pelo Hamas.
Sob tais circunstâncias,
"haverá inevitavelmente um
efeito na assistência direta ao
governo (palestino)", advertiu o Quarteto.
Três israelenses foram
mortos ontem perto de Nablus, na Cisjordânia, por um
homem-bomba palestino.
Ele detonou o explosivo
dentro do carro das vítimas
após pedir carona disfarçado de judeu ortodoxo. Uma
célula desconhecida do Fatah, partido do presidente
Mahmoud Abbas, reivindicou o atentado.
O resultado final das eleições em Israel, divulgado
ontem, deu ao Kadima, do
premiê Ehud Olmert, 29 deputados. Em seguida vêm os
trabalhistas, com 20, e Likud
(direita) e Shas (ultra-ortodoxo), ambos com 12.
Com agências internacionais
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