São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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Ditaduras têm relações distintas com o Ocidente

DE SÃO PAULO

Duas das mais longevas ditaduras do mundo árabe, Líbia e Síria seguiram nos últimos 40 anos padrões bem distintos na relação com o Ocidente.
Muammar Gaddafi, que governa a Líbia desde 1969, passou da condição de pária internacional e patrocinador do terrorismo a investidor e parceiro de negócios, sobretudo na Europa, antes da eclosão do conflito com rebeldes.
O petróleo explica: sua exploração, num país desértico e pouco povoado (6,6 milhões de habitantes, pouco mais de metade da população da cidade de SP), levou a US$ 13,8 mil o PIB per capita líbio -mais que o brasileiro, de US$ 10,9 mil (R$ 17,7 mil).
A importância maior da Síria não é econômica, mas geopolítica: governado desde 1971 pela família Assad, o país de 22,5 milhões de habitantes é aliado do Irã e ferrenho opositor de Israel, com quem disputa as colinas de Golã.
Os sírios também são acusados pelos EUA de dar apoio logístico e financeiro a grupos extremistas como Hamas e Hizbollah.


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