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PALESTINOS
EUA pedem que Israel deixe bolsistas saírem de Gaza
DA REDAÇÃO
O governo americano voltou atrás ontem em sua decisão de cancelar bolsas de estudos Fulbright de oito universitários palestinos impedidos de viajar aos EUA devido ao bloqueio imposto por
Israel à faixa de Gaza.
Diante da repercussão negativa do caso, a Casa Branca
agora pressiona Israel a permitir a saída dos estudantes.
Um dos bolsistas, no entanto, anunciou que não
quer mais estudar nos EUA.
O caso veio à tona anteontem, quando o jornal "New
York Times" revelou que o
Consulado dos EUA em Jerusalém havia retirado as
bolsas, no que foi interpretado como um gesto de apoio
ao isolamento imposto à faixa de Gaza desde que o Hamas tomou o controle do território, há cerca de um ano.
Israel afirma que precisa
manter Gaza isolada para
evitar atentados suicidas. Somente doentes graves obtêm
às vezes permissão para sair.
O incidente, qualificado de
"punição coletiva" por ONGs
de direitos humanos, surge
em meio a tentativas de negociação de paz mediadas
pela Casa Branca. Os americanos afirmam que um dos
caminhos para a paz é o desenvolvimento social e educacional dos palestinos.
Em viagem à Islândia, a secretária de Estado dos EUA,
Condoleezza Rice, não escondeu sua contrariedade ao
saber que Israel havia barrado estudantes ganhadores da
bolsa Fulbright, um dos símbolos americanos do "soft
power" -poder de persuasão
pela cooperação e influência
cultural.
"Fiquei surpresa ao saber
do ocorrido e eu vou correr
atrás [da permissão para que
os alunos viajem]", disse Rice, que se declarou "grande
entusiasta" da Fulbright.
Israel prometeu "tentar tirar os estudantes de Gaza".
Com agências internacionais
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