MARTA AVANCINI
de Paris

A princesa Diana, 36, morreu na madrugada de hoje após sofrer um acidente de carro no centro de Paris, a capital da França. Seu namorado, o produtor egípicio de cinema Dodi al Fayed, 41, também morreu.
O acidente aconteceu por volta da 0h (19h em Brasília). O motorista também teria morrido. Um segurança da princesa britânica, a quarta pessoa que estava no veículo, teria ficado gravemente ferido.
A informação da morte dela foi divulgada pelo governo francês cerca de seis horas depois do acidente. Ela chegou a ser levada para a unidade de terapia intensiva do hospital Pitié Salpetriere.
Ela teria sofrido traumatismo craniano, fratura de um braço e feridas em uma nádega.
Diana e Al Fayed estavam provavelmente em uma Mercedes-Benz. O carro teria batido de frente em uma parede do túnel. O carro, que ficou completamente destruído, pertence ao hotel Ritz, um dos mais luxuosos de Paris, de propriedade do pai de Al Fayed.
Fotógrafos
De acordo com a polícia, ele estava sendo seguido por fotógrafos que queriam flagrar o casal, o que teria colaborado para o acidente.
Testemunhas que passavam pelo túnel logo após a colisão disseram ter visto um fotógrafo no local. Ele teria fugido em uma moto logo após fazer imagens do acidente.
Horas antes de a morte de Diana ser anunciada, um porta-voz do ex-marido dela, o príncipe Charles, disse que ele foi informado do acidente e aguardava mais informações. Charles está em férias em um castelo na Escócia.
Ele teve dois filhos com Diana, os príncipes Harry e William. Charles é o primeiro na linha sucessória do trono britânico. O casal se divorciou há um ano.
O pai de Al Fayed, Mohammed, viajou à França de helicóptero após receber a notícia do acidente.
O presidente dos EUA, Bill Clinton, e sua mulher, Hillary, receberam a notícia do acidente quando participavam de uma festa em uma casa em Martha's Vineyard (Costa Leste), onde passam férias. Até a 1h15 (hora de Brasília), o casal Clinton não havia se pronunciado sobre a morte dela.
O premiê britânico, Tony Blair, disse, antes da morte, estar triste e classificou o acidente de "tragédia". "Ofereço as condolências do povo francês à família real", disse o o ministro do Interior da França, Jean-Pierre Chevenement, ao anunciar oficialmente a morte.



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