São Paulo, Terça-feira, 31 de Agosto de 1999
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EUA falam em "sucesso'

das agências internacionais


A votação pacífica em Timor Leste repercutiu em vários países. Nos EUA, o porta-voz do Departamento de Estado James Foley afirmou que o referendo tinha sido um "sucesso". Apesar disso, Washington deplorou a morte de um timorense que trabalhava para a ONU no referendo.
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, classificou de "extraordinário" o alto comparecimento às urnas. Porém, o secretário-geral se disse chocado e triste com a morte do empregado da organização.
Foi a primeira morte de um membro da equipe da ONU que fez a preparação e o monitoramento da votação em Timor.
O porta-voz das Nações Unidas em Timor, David Wimhurst, disse ter "recebido muitas ameaças". Ele afirma que há muita preocupação com a segurança da equipe da ONU que monitora a votação.
Em Portugal, país que colonizou Timor até 1975, o premiê, António Guterres, afirmou que estava exultante com a votação. "Há dias que fazem valer a pena viver. Muitos deram o melhor de suas vidas para fazer esse dia possível."


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