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FAMÍLIA BUSH
Laura é primeira-dama do modelo tradicional
DA REDAÇÃO
Nos últimos meses, a primeira-dama, Laura Bush, 57, abandonou a postura reservada, sua
marca durante todo o governo
do presidente George W. Bush,
e foi a público para pedir votos.
A iniciativa parece funcionar,
pois a dócil e discreta Laura encaixa-se no modelo americano
de primeira-dama e agrada a
muitos eleitores.
Assim como a sogra, Barbara, ela não gosta de chamar a
atenção. "O papel da mulher é
dar apoio ao marido", disse
certa vez a matriarca. Ao mesmo tempo, Laura recusa o que
chama de "estereótipo" de tímida. Na verdade, a primeira-dama não faz feio quando discursa. Tira proveito justamente
da sua inexperiência e distância
da política para transmitir uma
imagem mais verdadeira.
Ela não se envolve em estratégias e nunca ataca o adversário.
Com esse estilo gentil, já conseguiu arrecadar mais de US$ 10
milhões para os cofres de campanha republicana.
A ex-professora, que lecionou durante dez anos, dedicou
seu tempo na Casa Branca a
projetos na área da educação.
Esteve todo o tempo ao lado do
marido, transmitindo a imagem de uma típica família americana. Casada desde 1977, conseguiu transformar Bush, antes
um jovem simpático, amante
exagerado da cerveja e das diversões, em um pai responsável e um metodista abstêmio.
As gêmeas Jenna e Barbara,
22, ao contrário da mãe, não foram tão bem comportadas.
Jenna arrumou problemas
com a polícia duas vezes, ao ser
pega bebendo (em alguns Estados é proibido consumir bebida alcoólica antes dos 21 anos).
Foi condenada a prestar serviços comunitários.
Na maior parte do tempo,
porém, a dupla leva a vida como patricinhas. Já posaram em
editorial da "Vogue" em vestidos longos e jóias caras.
Barbara se formou em ciências humanas na Universidade
Yale e Jenna em literatura pela
Universidade do Texas.
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