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Supermercado fecha comércio de bairro

Empresários reinventam lojas e treinam funcionários para escapar de concorrência direta com grandes redes

Isadora Brant/Folhapress
A florista Rosângela Duarte
A florista Rosângela Duarte

DENISE BRITO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A ampliação de produtos nos supermercados atinge segmentos do pequeno varejo, como açougues, padarias, feiras livres, e, mais recentemente, floriculturas.

Apesar de as redes conquistarem clientela por oferecer preço competitivo e estacionamento, donos de pequenos comércios de bairro têm conseguido se reinventar para não perder espaço.

Arranjos diferenciados e embalagens sofisticadas são estratégias de Rosângela Duarte, florista há 15 anos. Ela também não abre mão do treinamento de funcionários. "É preciso ter sensibilidade para oferecer algo diferente."

Mas nem todos sobrevivem. Florista há 20 anos, Rosângela Madeira fechou a loja. Desde que redes passaram a vender flores, floriculturas se tornaram inviáveis, diz.

"[Os supermercados] têm prioridade no fornecimento pelas cooperativas de produtores de Holambra [região paulista especializada no cultivo de flores]. [As redes] contratam a venda por consignação -o que não é vendido eles devolvem."

Pioneiro na iniciativa de vender flores, o Grupo Pão de Açúcar confirma ser cliente preferencial de cooperativas.

"Somos hoje os maiores compradores de Holambra", afirma o diretor de operações, Geraldo Monteiro.

Também destaca o papel estratégico das flores. "Elas têm o poder de embelezar as lojas e o de fidelizar", diz ele.

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