São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2004


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FEIRAS

Momento é de dimensionar participação em 2005; ano terá mais de 150 exposições e dez estréias

Definir participação exige estratégia

BRUNO LIMA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Está na hora de fazer as contas e planejar em detalhes o calendário de eventos do ano que vem: são mais de 150 feiras de negócios.
É claro que não é preciso participar de todas elas. Aliás, se a prospecção for bem-feita, uma única feira já pode render frutos -e clientes- para o ano todo.
O número de feiras de negócios no país quadruplicou em 12 anos, de acordo com o que informou a Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras). Há eventos de todos os tamanhos e voltados para os mais variados segmentos, como mostram os quadros publicados a partir desta página, baseados no guia desenvolvido anualmente pela entidade.
A previsão é que, em 2005, 35 mil empresas nacionais e internacionais e 6 milhões de visitantes participem das feiras -um crescimento de até 4,5% com relação a 2003. A comparação, no mercado de feiras, é feita de dois em dois anos, pois tradicionalmente há mais eventos nos anos pares.
O ano de 2004, por exemplo, contou com a Bienal Internacional do Livro de São Paulo e terá neste mês o Salão do Automóvel, que, sozinhos, fazem crescer o número de visitantes em cerca de 1,5 milhão de pessoas.
O ano que vem também marca a estréia de, pelo menos, dez novos eventos em setores como embalagens para a indústria alimentícia, instalações prediais, odontologia e indústrias aeroespacial, ferroviária e sucroalcooleira.

Razões
O mais importante, com tantas opções, é saber escolher o evento mais adequado ao tamanho e aos projetos da empresa. Somente o segmento de moda e indústria têxtil, por exemplo, oferece mais de 20 alternativas.
Para quem está em dúvida, bons caminhos são pedir a orientação do sindicato ou da associação do segmento ao qual a empresa pertence e observar o comportamento dos principais concorrentes.
Há diversas razões para participar de uma feira: apresentar produtos e serviços ao mercado, solidificar relacionamentos comerciais, conquistar novos clientes, fortalecer a marca, reafirmar as qualidades de um produto, divulgar lançamentos, verificar as tendências do mercado, acompanhar a concorrência e incentivar o aumento das vendas.
Outra vantagem de visitar esse tipo de evento é ter um termômetro de como anda o setor. "A feira é uma mostra da economia viva. É quem está produzindo, quem tem dinheiro para expor e quem tem coragem para vender por um preço competitivo", afirma Armando Campos Mello, diretor-superintendente da Ubrafe.
Em média, as boas feiras, quando pequenas, têm público de, no mínimo, 40 mil pessoas. As de porte médio têm cerca de 70 mil visitantes, e as grandes, 120 mil.


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