São Paulo, domingo, 04 de outubro de 2009


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EMPRESA NO MAPA

Sebrae e ABF subsidiam pesquisa

Geomarketing usa informações sociodemográficas para definir o melhor ponto comercial

Marcelo Justo/Folha Imagem
Erilzan Leite Oliveira mapeia áreas em São Paulo

RAQUEL BOCATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O geomarketing, que há até pouco tempo era ferramenta acessível principalmente a grandes firmas, começa a fazer parte do universo de pequenas.
Entidades como o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) e a ABF (Associação Brasileira de Franchising) têm estimulado os pequenos a recorrer a esses estudos de mercado, em que informações sociodemográficas são aliadas a mapas para definir os melhores pontos comerciais.
Com a análise, em geral feita em programa de computador, é possível obter dados como concorrência e perfil dos moradores.
O Sebrae dá, a partir deste mês, acesso gratuito ao programa de geomarketing para 500 pessoas jurídicas de todo o país que tenham banda larga.
"Será dada prioridade à pequena empresa", esclarece a coordenadora nacional da Bússola Sebrae, Andrea Faria, orientando interessados a se cadastrarem no site www.sebrae.com.br.
Empresários que não forem contemplados, diz, podem recorrer à unidade mais próxima da entidade e obter a orientação gratuita de um consultor.
Já a ABF firmou, em junho deste ano, contrato com uma empresa para oferecer aos associados a ferramenta por R$ 800, metade do preço médio. A associação oferece cursos e demonstrações periódicas para estimular a adesão.
Cerca de 30 franqueadoras usam o serviço. "[A ferramenta] faz uma análise efetiva do local", diz o diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo.
A ideia é que o empresário pare de definir o ponto intuitivamente, o que ocorre entre os pequenos, corrobora a superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo, Sandra Turchi.

Executivos
A associação mantém um sistema próprio e acumula cerca de 30 consultas por mês. "A procura tem se expandido."
Valéria Duarte, sócia-diretora da Geofusion, afirma ter havido aumento na busca por análises. "Executivos de grandes indústrias usam métricas para avaliar o investimento. Muitos dos que ficaram desempregados com a crise pensam em abrir uma empresa."

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