São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004


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FEIRA

Fabricantes investem na mistura para vencer sazonalidade e pedem redução da carga tributária

Escolar traz "materiais-brinquedos"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Terminou na sexta a maior feira do país no segmento de artigos e serviços para escolas, escritórios e papelarias, a Escolar 2004.
De acordo com a Brasil Escolar, maior central de negócios de papelarias do país, com 556 associadas distribuídas em 26 Estados, é crescente a participação dos brinquedos no mix de produtos das papelarias. Junto com os artigos para escritório, eles são apontados como a saída para escapar da sazonalidade do negócio, que tem pico no início do ano, com a venda de material escolar.
Seguindo a tendência, fabricantes disponibilizam produtos que são, ao mesmo tempo, brinquedos e utensílios, como as borrachas Tangran, da Mercur.

Carga tributária
Entre 2002 e 2003, o setor de artigos de papelaria cresceu 19,5%, segundo informou a Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica). No ano passado, o faturamento foi de R$ 1,42 bilhão.
No evento, o setor aproveitou para chamar a atenção sobre o impacto dos tributos no preço dos produtos nas prateleiras.
Em parceria com a Associação Comercial de São Paulo, a Francal, organizadora da feira, analisou o preço de 23 itens que compõem a "cesta básica" do material escolar. Os cálculos foram feitos pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
A parcela dos tributos representa, em média, 40% do preço de venda dos artigos. Dos R$ 0,60 pagos por uma caneta, por exemplo, R$ 0,29 são tributos (48,3%).


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