Representantes de marcas de 12 países desembarcam neste mês no país atrás de parcerias

Empresas investem em ponto de venda menor; formatos diferenciados permitem crescimento acentuado no Brasil

DE SÃO PAULO

O segmento de alimentação perdeu a liderança entre os que mais criaram marcas de franchising no ano passado. Ficou logo atrás de acessórios pessoais e calçados. A área, contudo, continua a ser uma das apostas do setor -tanto de redes nacionais como de internacionais.
Estimuladas pela perspectiva de crescimento da economia brasileira -e ainda sob o impacto da crise nos Estados Unidos e na Europa-, marcas norte-americanas demonstram interesse no aquecimento da economia brasileira. As redes Great American Cookies, MaggieMoo's Ice Cream & Treatery, Marble Slab Creamery, Pretzelmaker, Smoothie King e Booster Juice são algumas com planos de expansão no Brasil.
Mas a busca por território não está limitada apenas às marcas dos EUA. Representantes de outros 11 países devem desembarcar no país neste mês. Só da Guatemala, são ao menos cinco marcas de alimentação -Taconcentro, Los Cebollines, Skillet, Go Green e Pollo Campero.
Por aqui, outras, como a YOI! Rolls & Temaki, entram para disputar mercado e também estarão presentes na ABF Franchising Expo (www.abfexpo.com.br), feira que será realizada de 9 a 12 de junho em São Paulo.
O que muda neste ano, segundo o diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo, é o formato. "Há uma flexibilização maior de tamanho -as lojas tendem a ser menores."
Como os três formatos de quiosque que a Germânia, de bebidas, pretende comercializar a partir de agora. A empresa aderiu ao sistema de franchising neste ano.
"A ideia é pulverizar", indica o diretor da rede Carlos Navajas, que prevê 20 contratos em 2010 e 47 em 2011.

OUTROS SEGMENTOS
"Vestuário, serviços e hotelaria e turismo, até em virtude da Copa do Mundo no Brasil, também são áreas que devem apresentar crescimento neste ano", diz a consultora especializada em franquias, Ana Vecchi, sócia-diretora da Vecchi Ancona.
O evento, em 2014, impulsiona ainda o setor de cursos, na avaliação de consultores ouvidos pela Folha.


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