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São Paulo, domingo, 08 de junho de 2003


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Inspeção cuidadosa evita armadilha

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Sem as devidas precauções, as saídas pedagógicas podem passar de fonte de renda e de conhecimento a problema, alerta a chefe da Divisão de Classificação e Acompanhamento de Empreendimentos Turísticos da Embratur, Maria Lopes da Costa.
As escolas que estão à procura de um diferencial para oferecer aos seus alunos devem estar atentas a "armadilhas" escondidas. Caso a viagem seja feita de ônibus, por exemplo, é importante saber se o veículo tem registro e permissão para rodar transportando turistas e observar o estado de manutenção e o tempo de rodagem.
Outra dica é em relação ao guia de turismo. "Todas as vezes que tiver incluso um "city tour" no roteiro, é necessário que o guia possua um cadastro regional, que abranja todo o Estado. Se a viagem for para outros Estados, será obrigatório ter um guia de turismo habilitado para excursões nacionais", afirma Lopes da Costa.
Hugo de Los Santos Rojas, professor do Colégio Bandeirantes (SP), partilha da preocupação com o treinamento dos guias. "Pensamos em tudo ao contratar uma operadora, mas me preocupa a falta de preparo dos monitores, que normalmente não são profissionalizados", comenta.
De acordo com a Embratur, as escolas devem prestar atenção aos detalhes contratuais para evitar percalços. "Precisam ter à mão CNPJ, nome fantasia ou razão social da empresa e entrar em contato com o Procon mais próximo, ao sinal de qualquer irregularidade", afirma Maria Lopes da Costa, lembrando que a Embratur tem uma parceria com o órgão.
De acordo com Maria Cristina Oliveira, técnica da área de serviços privados do Procon-SP, não existe, até o presente momento, nenhum registro de reclamação contra agências que prestam o serviço de turismo pedagógico.



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