São Paulo, domingo, 08 de setembro de 2002


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NA PRÁTICA

Qualidade é questionada

Lázaro Jeremias Costa, 50, cabeleireiro há 36 anos, diz que é do tempo em que os botecos ocupavam cada esquina da cidade de São Paulo. "Hoje, é a vez dos salões de beleza", diz. Apesar da concorrência, Lazinho, como é conhecido no mercado, afirma que há público para todos. "O problema não é a quantidade de profissionais, e sim a qualidade do serviço."
Para ele, que iniciou suas atividades em 1966 na zona leste e hoje tem quatro empreendimentos badalados na zona sul, que faturam R$ 250 mil por mês, o fato de a profissão não ser regulamentada faz com que qualquer pessoa se torne um cabeleireiro. "Falta profissionalismo. Muitos não têm noção de que trabalhamos com a saúde física e mental dos clientes."

Terror
Ter uma loja de cosméticos e perfumes importados sempre foi o sonho de Ana Simone Freitas, 29. Em 1999, ela investiu R$ 45 mil e abriu um negócio, em São Bernardo do Campo (SP). "Tudo ia de vento em popa até os atentados terroristas no dia 11 de setembro de 2001, nos EUA."
Mas ela não culpa só a disparada do dólar pelo fechamento de sua loja, no final do ano passado. "Eu me empolguei e investi na compra de bens pessoais. No momento que estourou a crise, não tinha reserva", diz. "Assim que me restabelecer e pagar minhas dívidas, quero retornar ao setor de saúde e beleza." Está nos planos uma nova perfumaria, mas, desta vez, a aposta deve ser em um franchising.


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