São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011


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Com alta do IOF, estratégia é diluir repasse

DE SÃO PAULO

A inflação é o menor dos problemas para donos de pequenas importadoras na hora do reajuste. Com a alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no início do ano, repassar custos aos clientes tornou-se tarefa inevitável, dizem especialistas.
A alíquota passou de 2,38% para 6,38% em março deste ano para transações com cartão de crédito no exterior.
Para o professor do núcleo de varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) Roberto Nascimento Oliveira, os empresários devem diluir o aumento em diferentes produtos. Os que são mais vendidos, por exemplo, podem ter reajuste maior.
"Ainda que os encargos sejam altos, [os empreendedores] devem buscar meios para repassar os custos da forma mais sutil possível."
A fim de driblar a alta do IOF e evitar reajustes durante a temporada de Natal, a MBM Brasil, que comercializa acabamentos para construção civil, manteve grande quantidade de itens -importados antes do aumento do tributo- no estoque.
Quando a reserva acabar, os artigos terão alta de até 15%, afirma o gerente Marcos Yanaka, 32. A iminência do reajuste, destaca, já foi avisada a todos os consumidores da loja. "Muitos têm antecipado as compras prevendo um cenário ainda mais complicado no ano que vem."



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