São Paulo, domingo, 13 de junho de 2010


Próximo Texto | Índice

Sucessor de Ben 10 é alvo

Aquecido, setor de licenciamento vai "às compras" em evento nos EUA

ROSANGELA DE MOURA
ENVIADA ESPECIAL A LAS VEGAS (EUA)

A pergunta que não quer calar atualmente no setor de licenciamento é: quem será o sucessor de Ben 10?
O personagem do canal Cartoon Network provou que tem poder não só de virar herói mas também de fechar parcerias com 60 empresas em 800 produtos que caíram no gosto dos meninos.
A resposta a essa pergunta foi o desafio de empresários brasileiros de segmentos como os de brinquedos, volta às aulas, confecção e calçados que estiveram na 30ª Licensing International Expo, feira de licenciamento de marcas que aconteceu na semana passada em Las Vegas.
Na cidade dos jogos, nenhum personagem emergiu como vitória certa, mas algumas apostas foram feitas (veja destaques nas págs. 2 e 3).
Essa busca dos fabricantes nacionais por novidades foi motivada pelo sucesso no varejo dos produtos licenciados para a volta às aulas e para a Páscoa deste ano.
"O setor desacelerou no Brasil com a crise, mas em 2010 deveremos retornar ao crescimento de 10%", declara Sebastião Bonfá, presidente da Abral (Associação Brasileira de Licenciamento).
O mercado nacional de licenças evoluiu 7% em 2009 e 6% em 2008. Na América do Norte, houve queda de 9% nas receitas no ano passado.
Rick Candi, 28, diretor da Sunny Brinquedos, que participou pela primeira vez de uma feira internacional do setor, surpreendeu-se. "Viemos no momento certo e conseguimos informações privilegiadas para sair na frente dos concorrentes."
Para o executivo, não existe uma fórmula exata na hora de escolher um personagem. "Aqui [na feira] dá para sentir a força que terá a marca. É o local para demostrar o interesse e finalizar os detalhes com o agente no Brasil."


Próximo Texto: Games, sites e artes são destaques
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.