São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004


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Paciência e olho vivo são requisitos

DO ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR

Na hora de comprar peças, não espere encontrar sempre artesãos bem estruturados. Nem todos estão preparados para enfrentar o mercado, sobretudo por falta de apoio e de conhecimento.
Embora temas como definição de preço (incluindo os custos do frete) e de prazo (tendo em vista a quantidade encomendada) possam ser novidades mesmo para algumas associações de artesãos, o conselho de quem já compra artesanato para revender é ter paciência para ensinar.
Outra dica é, por mais simples que seja a estrutura dos produtores, não ter vergonha de exigir o que foi combinado e reclamar sempre que algo sair errado.
Mesmo depois de escolher bem os produtos, existe o risco de haver uma surpresa desagradável no recebimento da encomenda.
"Selecionei uma artesã em Belém e não tive sorte. Lá, as peças eram lindas. Quando o pedido chegou, eram produtos sem nenhuma condição de serem vendidos. Foi uma decepção", conta a empresária e psicóloga Terezinha Warmling Alberton, 49, dona da loja Homem Arte. "Vou devolver. Eu viajo, eu busco, eu pesquiso. Escolho pelo meu gosto, mas só comercializo aquilo que sei que tem durabilidade e qualidade."
Ela diz que o ponto de sua loja -uma galeria na avenida Paulista aberta há quatro meses- não é o mais adequado para esse tipo de empreendimento, mas que, ainda assim, o negócio vai bem. Sua nova aposta é a loja virtual (www.homemarte.com.br), que entrou no ar na semana passada.

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