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São Paulo, domingo, 20 de abril de 2003


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Onda vai além dos supermercados

FREE-LANCE PARA A FOLHA
DA REDAÇÃO

Não são só os mercados que estão aderindo à onda das marcas próprias para faturar mais. Fornecedores e varejistas de outros setores também começam a avaliar a viabilidade dessa estratégia.
O segmento de materiais para construção, por exemplo, está investindo pesado para criar produtos com nomes alternativos.
Recentemente a Casa Show, do Rio de Janeiro, e a C&C, de São Paulo, lançaram linhas próprias de produtos. "Temos três segmentos com itens que levam nosso nome", contabiliza a gerente de compras da C&C, Fernanda Canal, 33. Segundo ela, a meta é introduzir marcas próprias em todos os departamentos que trabalham com auto-serviço.
Os atuais fornecedores de marcas próprias da C&C são de porte médio ou grande, mas, de acordo com Canal, nada impede que pequenas empresas se habilitem.
Franquias das áreas de farmácia e de produtos naturais também estão de olho nesse nicho.
A franquia de produtos naturais, dietéticos e esotéricos Mundo Verde fez uma experiência há dois anos lançando massageadores que levavam o nome da marca. Segundo o sócio-fundador Jorge Antunes da Silva, 46, deu certo. "O resultado é a fidelização dos clientes e a associação da qualidade dos produtos à da marca."
Já no caso de redes de farmácias, os artigos que levam o nome da loja geralmente são das áreas de higiene pessoal, de primeiros socorros ou ainda de cosméticos.
A franquia de farmácias Farmais possui itens de marca própria há cerca de seis anos. A oferta abrange produtos voltados a crianças e ao tratamento capilar.


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