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gestão
Seguro da empresa pode ser estendido aos funcionários
Cobertura indeniza até a paralisação do negócio
GUSTAVO HENNEMANN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Antes de contratar um seguro, micro e pequenos empresários devem buscar orientação
para evitar tanto produtos inadequados para seu negócio como surpresas desagradáveis se
precisarem da indenização.
Ao procurar um corretor de
seguros, é importante explicar
as necessidades da empresa e
avaliar as propostas do mercado, diz Edson Donega, analista
técnico da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Ele sugere evitar pagar por
riscos muito remotos -como
danos causados por furacões-
e observar as cláusulas de exclusão do contrato.
"Um exemplo [de falta de
orientação] é a pessoa que contratou seguro para "notebook"
por temer ser furtada no aeroporto. Mas o seguro só cobria
roubo, não furto", diz Donega.
Pacotes com cobertura contra incêndios, roubos e enchentes são uma boa opção, afirma
Leoncio Arruda, presidente do
Sincor-SP (sindicato das empresas corretoras de seguro).
"Eram seguros muito caros,
que baratearam bastante de
cinco anos para cá", comenta.
"Por isso o número de empresas seguradas aumentou e,
além do pacote básico, cresce
em torno de 6% ao ano o número de empresas que também
optam por fazer seguro de vida
dos funcionários."
Opções interessantes
Um seguro também pode indenizar a empresa quando ela
tem um prejuízo causado por
paralisação dos negócios devido a algum dano material -é a
cobertura de lucros cessantes.
No caso de um incêndio, por
exemplo, os custos fixos da empresa são cobertos durante o
período previsto no contrato.
Uma tendência em pequenos
negócios é fazer apólices que
beneficiem todos os funcionários, comenta Maria Cristina
Alves, consultora do Sebrae-SP
(Serviço Brasileiro de Apoio às
Micro e Pequenas Empresas).
"A equipe fica protegida, a
produtividade é estimulada e o
empresário ainda agrega valor
à sua marca porque a empresa
fica conhecida como um lugar
bom para trabalhar", afirma.
A Artlav, que fabrica equipamentos de limpeza industrial,
contratou no início do mês uma
apólice que cobrirá prejuízos
causados por incêndios e roubos e que oferece seguro de vida
aos 22 funcionários.
"Antes eu tinha apólices separadas, em bancos diferentes,
agora centralizei na corretora.
A vantagem é que deleguei a
responsabilidade para eles e o
preço ficou o mesmo", comenta
o dono da empresa, Galdino
Andrade Gois, 59.
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