São Paulo, domingo, 23 de junho de 2002


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Benefício depende da enfermidade

DA REDAÇÃO

Seguro é o tipo de precaução que você toma torcendo para nunca ter de utilizar. Mas, no caso do produto contra a perda de renda, nem sempre é assim.
"Se mal explicado, pode virar uma "máquina de sinistros". Há cliente que acha que pode acionar em qualquer situação, como uma gripe, por exemplo", diz Priscila Conduta Elias, diretora de riscos pessoais da Harmonia Seguros.
"Essa é uma visão errada. O produto deve ser utilizado apenas quando não se pode realmente exercer a profissão", emenda.
A idoneidade da seguradora, fator relevante na hora de escolher a companhia, depende também do equilíbrio que existe entre o dinheiro que entra e o que sai.
"O segurado contribui com uma pequena parcela para garantir um todo. Se todo mundo resolver pedir indenização por qualquer motivo, sem necessidade real, ninguém recebe", afirma o corretor Wantuil Novaes, 34.
Mas a responsabilidade certamente não é só do segurado. "Há companhias que não são idôneas e são processadas por não atenderem o cliente. Um exemplo é um profissional que adoece e fica 60 dias afastado e sem renda, apesar do seguro", explica Luís Humberto Rojas Otto, 43, "life planner" da Prudential Bradesco Seguros (que não oferece opção contra perda de renda).

Sempre alerta
Adquirir um seguro que tem como foco a saúde deve ser uma decisão tomada com consciência. "O contrato deve ser analisado meticulosamente, prestando-se atenção às exclusões e ao indexador indicado para calcular o valor das diárias", afirma Otto.
"A carência não pode passar despercebida. Geralmente é de 60 dias. Se o profissional tem renda semanal, acaba de adquirir uma apólice e tem de se afastar, não pode ficar 60 dias sem nada."


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