DA REDAÇÃO

Quem não pode contar com salário fixo tem maior preocupação com imprevistos (como acidentes), mas isso não quer dizer que basta assinar o contrato com uma seguradora para estar livre de problemas. É preciso saber escolher bem o produto.
"Há apólices que só cobrem o valor quando você fica internado. Se tiver um problema de coluna e não puder dirigir ou se movimentar, fica na mão", diz o consultor Claudemir Galvani.
Luís Humberto Rojas Otto, da Prudential Bradesco Seguros, lembra que nem sempre as cláusulas são claras o bastante.
"Cerca de 90% das reclamações na área de seguros são referentes ao contrato, que não são de fácil compreensão. É aconselhável recorrer à Susep [Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Fazenda" para se informar e nunca assinar um contrato com dúvidas."
O casal Roberto Rensi de Mello, 32, e Vanessa Fernandes, 32, otorrinolaringologistas, presta serviço em hospitais e tem consultório. A insegurança levou-os a optar pelo seguro. "É um gasto a mais, mas uma forma de pagar as contas numa eventualidade. Só que é preciso atentar para cláusulas que às vezes exigem comprovação de fatos que não há como provar", diz Mello.

Reincidente
"Temos de pensar em tudo, qualquer um está sujeito a um atropelamento ou a uma crise de estresse, por exemplo", concorda Jorge Luiz Amancio, 33, administrador de banco de dados, que adquiriu uma apólice.
O corretor de seguros Wantuil Novaes que o diga. Ele teve de recorrer à proteção por duas vezes seguidas. "Fiquei afastado por 60 dias devido a uma cirurgia. Quando terminava a recuperação, quebrei um dedo e tive de acionar o seguro de novo."
Nem todos, porém, podem fazer esse seguro. As companhias listam profissões que, por serem consideradas de maior risco, estão excluídas da cobertura.

Susep: www.susep.gov.br ou 0/xx/11/223-5569.


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