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Custos devem ser avaliados
DA REPORTAGEM LOCAL
Localizada em Jundiaí, a
60 km de São Paulo, a Pozzani, que fabrica produtos cerâmicos, foi uma das empresas a enfrentar um processo
de recuperação judicial já
sob o regime da nova lei.
Fundada em 1934, a empresa diz ter hoje um passivo
estimado em R$ 16 milhões,
o que levou a nova diretoria a
aderir à Lei de Falências.
Em assembléia com os credores, feita em março, o plano de recuperação da empresa foi aprovado por 100% dos
presentes. Agora, a indústria
tem até um ano para saldar
as dívidas trabalhistas e 12
anos para liquidar o passivo.
"A lei veio para ajudar tanto empresário como credor
porque assim definem-se as
regras do jogo. Falência é o
pior dos mundos", diz Maurício Serodio Figueiredo, diretor financeiro da Pozzani.
"Quando se entra com o
pedido, é importante já ter
conversado com os credores
para explicar o caso", sugere.
Os custos do processo, diz
Figueiredo, também devem
entrar nas estimativas para
que o empresário não leve
mais um susto. "É fundamental que se tenha em conta todos os gastos que terá
antes de decidir pelo melhor
método de fechamento."
(AR)
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