São Paulo, domingo, 24 de junho de 2007


Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Custos devem ser avaliados

DA REPORTAGEM LOCAL

Localizada em Jundiaí, a 60 km de São Paulo, a Pozzani, que fabrica produtos cerâmicos, foi uma das empresas a enfrentar um processo de recuperação judicial já sob o regime da nova lei.
Fundada em 1934, a empresa diz ter hoje um passivo estimado em R$ 16 milhões, o que levou a nova diretoria a aderir à Lei de Falências.
Em assembléia com os credores, feita em março, o plano de recuperação da empresa foi aprovado por 100% dos presentes. Agora, a indústria tem até um ano para saldar as dívidas trabalhistas e 12 anos para liquidar o passivo.
"A lei veio para ajudar tanto empresário como credor porque assim definem-se as regras do jogo. Falência é o pior dos mundos", diz Maurício Serodio Figueiredo, diretor financeiro da Pozzani.
"Quando se entra com o pedido, é importante já ter conversado com os credores para explicar o caso", sugere.
Os custos do processo, diz Figueiredo, também devem entrar nas estimativas para que o empresário não leve mais um susto. "É fundamental que se tenha em conta todos os gastos que terá antes de decidir pelo melhor método de fechamento." (AR)


Texto Anterior: números
Próximo Texto: Entrevista - Neil Rackham: Vendedor deve mirar o cliente moderno
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.