CÁSSIO AOQUI
EDITOR-ASSISTENTE DE NEGÓCIOS

Na esteira da indústria alimentícia, que correu para diminuir ou até eliminar o percentual de gordura trans de seus produtos, as redes de fast food abraçaram a causa e têm investido cada vez mais na troca dos ingredientes de seu cardápio.
Razões não faltam. Pesquisa encomendada pelo McDonald's aponta que, em novembro de 2005, apenas 6% das pessoas conheciam os malefícios da gordura trans. Em julho deste ano, o índice aumentou para 24%.
"Até o fim do ano, eliminaremos esse tipo de gordura da batata frita", declara Celso Cruz, diretor de compras e qualidade da rede no Brasil.
Seguindo a onda, a Spedini acaba de solicitar um estudo de nutricionistas. "Queremos confirmar, até o ano que vem, que, no nosso cardápio, todos os insumos não terão gordura trans", explica Romano Fressato Neto, gerente comercial da cadeia de restaurantes.
Na avaliação do sócio-proprietário do Wraps, Marcelo Ferraz, 39, contudo, ficarão desapontados aqueles que buscarem na oferta de alimentos mais saudáveis uma forma de aumentar as vendas e o faturamento.
"Não se trata simplesmente de jogada de marketing, mesmo porque, com os custos, a iniciativa apresenta desvantagens. O objetivo é sustentar a imagem de empresa do bem e é isso que os franqueados devem buscar."


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