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São Paulo, domingo, 26 de janeiro de 2003


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Serviços usam "certidão social"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Não só a indústria e o comércio mas as empresas do setor de serviços também podem reivindicar o reconhecimento de associações do terceiro setor.
"Começamos em 1997 com iniciativas próprias de alfabetização na favela Heliópolis [zona sul de São Paulo"", conta a vice-reitora de extensão e relações internacionais da Universidade São Marcos, Luciane Miranda de Paula. A instituição hoje é reconhecida com o selo Empresa Solidária, do programa Universidade Solidária.
"Isso traz um ganho profissional para o aluno e de imagem para a universidade", cita a vice-reitora. Para obter o diploma de graduação lá, os alunos devem cumprir 30 horas de atividades sociais.
O diretor da Pueri Domus (associação de 140 escolas privadas), Tirone Chahad, diz que não conquista novos clientes só por causa do trabalho em parceria com a Fundação Abrinq, mas as medidas "trazem ganho institucional".
Segundo ele, a partir de 2004 a associação só irá contratar fornecedores socialmente comprometidos. "Pobreza não é bom negócio para ninguém", conclui.

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