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São Paulo, domingo, 26 de outubro de 2003


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Modelo ajuda na redução de falências

DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

Com menos de duas décadas de prática no país, o modelo de incubadoras de empresas conseguiu um índice inédito de 80% de empresas capazes de driblar a falência nos primeiros cinco anos de operação. Nas firmas abertas sem a experiência da incubação, o número fica em apenas 20%.
Dados do Panorama 2003 das Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos, pesquisa que radiografa anualmente o setor, mostram que a última década foi marcada pelo crescimento das incubadoras. De apenas 13 iniciativas em 1993, saltou para 183 em 2002, chegando a 207 em 2003.
Ancoradas, em sua maioria, na produção de conhecimento de universidades e de centros de pesquisa -56% dos parques estão situadas a menos de 1 km dessas instituições-, as incubadas operam com custos reduzidos (média de R$ 100 mil anuais). O desenvolvimento de softwares e de sistemas de informática é a linha de atuação de 55% das iniciativas.
Os produtos inovadores começam a chamar a atenção do governo federal, que já enxerga neles uma nova isca para o mercado externo. "O Brasil tem condições de se tornar protagonista do mercado mundial de software. O movimento de incubadoras pode gerar multinacionais brasileiras", declarou o ministro Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) na abertura do evento da Anprotec.
Hoje, as 207 incubadoras brasileiras respondem por 8.600 postos de trabalho no país. No Ministério da Ciência e Tecnologia, está sendo reescrito o projeto da Lei de Inovação, que deve dar suporte específico ao movimento de incubadoras e parques tecnológicos.


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