São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007


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Tendências têm de ser adaptadas

MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cores sóbrias -como os tons de cinza-, couro e acessórios em ouro envelhecido e estampas imitando zebra são algumas das tendências não só em acessórios mas também em vestuário na temporada outono/inverno.
Entretanto, para que o lojista consiga vender esse material, é fundamental que ele conheça os desejos de seu público-alvo, segundo o diretor executivo do Instituto Brasileiro de Moda, André Robic.
"Não adianta o empresário copiar o que é tendência se não for do gosto de seus consumidores."
O consultor de moda Otávio Pereira Lima, professor do Senac, exemplifica: "Se a consumidora é uma mulher de 35 a 45 anos e a cor da moda é o amarelo, ela pode vestir um terninho cáqui com um detalhe dessa cor".

Armadilhas
A tendência, na avaliação de André Robic, não é definida por uma pessoa. "Ela é um humor coletivo, uma cultura geral que está em todos os lugares", diz.
O empresário deve ainda estar atento quando abastecer a loja com as roupas da tendência: entre o desfile e a venda de balcão, há um lapso de tempo que deve ser considerado.
"O camuflado, por exemplo: era a aposta de um verão, mas, quando chegou a estação, ninguém agüentava mais ver a estampa", explica Robic.
Ele acrescenta que "cores mais sóbrias não cansam com rapidez, diferentemente de estampas com um efeito visual forte".


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