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Tendências têm de ser adaptadas
MARIA CAROLINA
NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cores sóbrias -como os
tons de cinza-, couro e
acessórios em ouro envelhecido e estampas imitando zebra são algumas
das tendências não só em
acessórios mas também
em vestuário na temporada outono/inverno.
Entretanto, para que o
lojista consiga vender esse
material, é fundamental
que ele conheça os desejos
de seu público-alvo, segundo o diretor executivo
do Instituto Brasileiro de
Moda, André Robic.
"Não adianta o empresário copiar o que é tendência se não for do gosto
de seus consumidores."
O consultor de moda
Otávio Pereira Lima, professor do Senac, exemplifica: "Se a consumidora é
uma mulher de 35 a 45
anos e a cor da moda é o
amarelo, ela pode vestir
um terninho cáqui com
um detalhe dessa cor".
Armadilhas
A tendência, na avaliação de André Robic, não é
definida por uma pessoa.
"Ela é um humor coletivo,
uma cultura geral que está
em todos os lugares", diz.
O empresário deve ainda estar atento quando
abastecer a loja com as
roupas da tendência: entre
o desfile e a venda de balcão, há um lapso de tempo
que deve ser considerado.
"O camuflado, por
exemplo: era a aposta de
um verão, mas, quando
chegou a estação, ninguém
agüentava mais ver a estampa", explica Robic.
Ele acrescenta que "cores mais sóbrias não cansam com rapidez, diferentemente de estampas com
um efeito visual forte".
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