São Paulo, domingo, 30 de setembro de 2007


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Feiras

Setor de pet shop ainda tem espaço

Profissionalização é fundamental para sucesso em nicho que carece de especialização

MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cachorros, gatos e pássaros estão bem servidos de cuidados e mimos. O mercado de pet shops conta mais de 8.000 lojas no Brasil, sendo 2.500 em São Paulo, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
E o setor ainda sinaliza aumento. "Pet shops e vendas de "pet food" estão em pleno crescimento", avalia Roberto Nascimento, professor de varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Mas incremento não significa que o setor seja uma mina de ouro. Para Marcos Antonio Galindo, coordenador da Câmara Setorial de Lojistas de Pet Shops de São Paulo, o sucesso é vinculado à profissionalização.
"Antes, qualquer avicultura era considerada um pet shop. Agora as lojas mais rentáveis são as mais especializadas", destaca Galindo.
Algumas novidades desse mercado foram apresentadas na 6ª Pet South América, feira que terminou na última sexta-feira em São Paulo.
Além de itens de higiene pessoal que deixariam qualquer humano com inveja, como xampu de guaraná e cupuaçu, revendedores conferiram até gel de ação higienizadora.
O setor de alimentos, por sua vez, mostrou rações especialmente desenvolvidas para filhotes, com anticorpos do colostro (da Purina), e para raças específicas (da Premier).
A tecnologia de informação também foi destaque. A JNMoura trouxe soluções em sistemas de gestão com que o proprietário organiza vendas e serviços prestados e confere, no fim do mês, o capital de giro.
A Data Mars investiu em um segmento ainda incipiente no Brasil: a implantação de microchips subcutâneos.
Inovações na área veterinária também chamaram a atenção: implantes ortopédicos e instrumentos para anestesia.

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