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Feiras
Setor de pet shop ainda tem espaço
Profissionalização é fundamental para sucesso em nicho que carece de especialização
MARIA CAROLINA NOMURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cachorros, gatos e pássaros
estão bem servidos de cuidados
e mimos. O mercado de pet
shops conta mais de 8.000 lojas
no Brasil, sendo 2.500 em São
Paulo, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas).
E o setor ainda sinaliza aumento. "Pet shops e vendas de
"pet food" estão em pleno crescimento", avalia Roberto Nascimento, professor de varejo da
ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Mas incremento não significa que o setor seja uma mina de
ouro. Para Marcos Antonio Galindo, coordenador da Câmara
Setorial de Lojistas de Pet
Shops de São Paulo, o sucesso é
vinculado à profissionalização.
"Antes, qualquer avicultura
era considerada um pet shop.
Agora as lojas mais rentáveis
são as mais especializadas",
destaca Galindo.
Algumas novidades desse
mercado foram apresentadas
na 6ª Pet South América, feira
que terminou na última sexta-feira em São Paulo.
Além de itens de higiene pessoal que deixariam qualquer
humano com inveja, como
xampu de guaraná e cupuaçu,
revendedores conferiram até
gel de ação higienizadora.
O setor de alimentos, por sua
vez, mostrou rações especialmente desenvolvidas para filhotes, com anticorpos do colostro (da Purina), e para raças
específicas (da Premier).
A tecnologia de informação
também foi destaque. A
JNMoura trouxe soluções em
sistemas de gestão com que o
proprietário organiza vendas e
serviços prestados e confere,
no fim do mês, o capital de giro.
A Data Mars investiu em um
segmento ainda incipiente no
Brasil: a implantação de microchips subcutâneos.
Inovações na área veterinária também chamaram a atenção: implantes ortopédicos e
instrumentos para anestesia.
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