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São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2003


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NA CAÇAMBA

Entulho já traz 40% da receita

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Há nove anos no mercado de caçambas, o empresário Gentil Ribeiro Ferraz, 53, começou simplesmente prestando serviços e jogando fora todo o entulho que buscava em obras.
Agora, diz que pode estar próximo o dia em que suas 40 caçambas vão assumir de vez a função de meras transportadoras. O entulho como mercadoria seria a razão do negócio.
O empresário, que tem oito funcionários, revela que os materiais que antes iam para o lixo já respondem por 40% do seu faturamento -cerca de R$ 14 mil mensais. "No começo, jogávamos tudo em aterros clandestinos. Hoje, vendemos por R$ 3,50 o metro cúbico", conta.
Ferraz mantém um terreno de cerca de 4.000 m2 onde faz a triagem dos materiais que podem ser reaproveitados. É uma das primeiras ATTs (Área de Transbordo e Triagem) da cidade de São Paulo. A prefeitura diz que incentivará a criação de outras.
O entulho pode ser usado no cascalhamento de ruas e servir de base ou sub-base para pavimentação, substituindo materiais como brita e areia. Madeira, vidro e plástico são outros artigos que podem ser comercializados pelos caçambeiros.
De acordo com Marco Antonio Fialho, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Serviços e Obras, o material, que é mais barato, será incluído nas tabelas do município para a contratação de obras.


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