São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011

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Próxima parada, Alfa Centauro

Estados Unidos financiam o ambicioso sonho das viagens interestelares

Adrian Mann
Nave movida a explosões nucleares, concebida na década de 70 pela Sociedade Interplanetária Britânica

Por DENNIS OVERBYE

A agência do governo americano que ajudou a inventar a internet agora quer fazer o mesmo pelas viagens estelares.
A Darpa (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada da Defesa, na sigla em inglês) planeja conceder cerca de US$ 500 mil para alguma organização que pesquise o que seria necessário - em termos organizacionais, técnicos, sociológicos e éticos- para enviar seres humanos a outra estrela, um desafio de tal magnitude que só o estudo preliminar deve levar cem anos.
A concessão da verba, em 11 de novembro, será o ápice de um ano de trabalho da Darpa com a Nasa, numa iniciativa chamada Estudo Secular da Nave Estelar, que incluirá um simpósio público de três dias em Orlando, na Flórida, a partir do dia 30 de setembro.
O plano da Darpa gera burburinho e perplexidade em laboratórios, bares, restaurantes e sites ligados física ou virtualmente à Nasa, onde o sonho das viagens espaciais nunca acabou.
"Se você quer um hobby, por que não projetar uma espaçonave interestelar?", disse Andreas Tziolas, professor da Universidade do Alasca e diretor do Projeto Icarus, uma iniciativa voluntária, em âmbito mundial, para criar uma nave capaz de levar uma sonda científica até uma estrela próxima -talvez Alfa Centauro, a 4,4 anos-luz daqui- numa viagem com duração inferior a cem anos.
Gente como Tziolas diz que a tecnologia para isso já existe ou vai existir em breve, mas que um vôo tripulado poderia custar centenas de trilhões de dólares.


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