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Divulgação de vídeo e fotos
gera debate
Um debate intenso mobiliza
o jornalismo: foi correto o gesto
da rede de televisão americana
NBC de pôr no ar o vídeo e as
fotos que recebeu do coreano
Cho Seung-hui, o alucinado
que matou 32 pessoas em uma
universidade da Virgínia na
manhã de segunda-feira?
Entre a morte de dois alunos
e o massacre de mais 30 vítimas, o assassino enviou pelo
correio o que um âncora da
emissora chamou de pacote
multimídia. Amigos e parentes
dos mortos viram desrespeito
na exibição e protestaram.
Recebi mensagens condenando a publicação da foto de
Cho armado. Mas houve elogios à cobertura da Folha.
Existem situações em que
não se recomenda divulgar cenas que provoquem dor profunda. Há outras em que o dever de informar é mais forte. É uma decisão às vezes dramática. Acho que a NBC (e os que a
seguiram) acertou em expor o
material. Havia interesse público em conhecer a mente do
monstro por sua própria voz.
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