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Eleições
O que me pareceu claro, nos dois artigos de Tendências/Debates de ontem, foi a maneira como os autores distinguiram José Serra e Fernando Haddad, destacando no tucano, mais conservador, a tendência de governar com ideias, e no petista, de raízes comuno-socialistas, a irresistível tentação de solucionar os problemas da cidade com ideias populistas. O que os seus históricos políticos demonstram é que, em Serra, os resultados foram melhores que as intenções e, em Haddad, as intenções foram melhores que os resultados.
Paulo Campos Hartford (São Paulo, SP)

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Quero manifestar minha concordância com o artigo "A experiência de Serra e a voracidade petista", de Sergio Fausto (Tendências/Debates, ontem), que expôs com lucidez e clareza as múltiplas e sólidas razões pelas quais cabe votar em Serra para prefeito de São Paulo no próximo dia 28.
Celso Lafer, ex-ministro das Relações Exteriores (São Paulo, SP)

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Ontem, a Folha me proporcionou um dia de dupla alegria e a necessidade de uma contrição. Dupla alegria por ler o texto "O mapa eleitoral e meu voto em Haddad", de Paul Singer (Tendências/Debates), muito bem fundamentado, e ver que Haddad, pelo jeito, vai ser eleito. Já a contrição advém do fato de eu ter tanto e injustamente criticado a forte aposta da Folha no embate Serra x Haddad, que tão equivocadamente considerei como sendo totalmente inviável e quebrei a cara... felizmente!
Richard Domingues Dulley (Peruíbe, SP)

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Mesmo eu não sendo petista, gostaria de parabenizar Paul Singer -que, no texto "O mapa eleitoral e meu voto em Haddad", definiu muito bem a diferença existente entre PT e PSDB.
Ademir F. da Cunha (São José dos Campos, SP)

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O editorial "Favorito e indecifrado" ("Opinião", ontem) propõe "desvendar, nos poucos dias que restam até a eleição, esse candidato [Fernando Haddad] -agora franco favorito para assumir a prefeitura em janeiro de 2013". Por que o mesmo raciocínio não é válido para o candidato José Serra? Todos os governantes iniciam sua carreira executiva em algum momento. Haddad tem uma experiência à frente do Ministério da Educação. Lula também não tinha experiência de governo e foi, na minha opinião, o melhor presidente da nossa história, reconhecido dentro e fora do país. Não é possível aceitar tal tratamento desigual aos candidatos.
Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp (São Paulo, SP)

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O tiro saiu pela culatra. Quando todos pensavam que o julgamento do mensalão iria interferir negativamente nas eleições, pelo menos aqui em São Paulo ocorreu exatamente o contrário. Haddad tomou a dianteira e modificou todo o cenário que antes parecia favorável a Serra. Essa subida vertiginosa de Haddad nas pesquisas de intenção de voto ("Primeira Página" e "Poder", ontem) só pode ter uma explicação: o povo está se vingando do massacre ao qual está sendo submetido o PT e seus correligionários. E mais: a estratégia de desqualificação de Serra por Haddad está dando supercerto.
José Marques (São Paulo, SP)

Mensalão
Parece que o grande dilema de alguns ministros do STF é o de deduzir dos autos as provas que incriminem e que possam lastrear a condenação dos réus. A meu ver, as provas, nesse caso, se não estão evidentes nos autos, têm autonomia própria e se constituem nos atos dos envolvidos. Houve uma sequência de atos que, injustificadamente, alocaram, fizeram circular e deram destinação a recursos de forma ilegal. Aí estão as provas.
Marino Hélio Nardi (Assis, SP)

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O ministro Lewandowski poderia usufruir de um gravador com a frase: "Absolvo-o, inocente!". Parece-me que ele tem ligação com os mensaleiros, pois não percebe malevolência em nada do que é tratado no processo.
Antônio Carlos M. Chiaveli (Guarulhos, SP)

"Avenida Brasil"
Entre as variadas explicações para o retumbante sucesso da telenovela "Avenida Brasil", creio que uma tem relevância: um profundo sentimento de catarse que envolve atualmente o povo brasileiro. Estamos esgotando a nossa histórica complacência com as posturas antiéticas das elites. Ao assistirmos ao folhetim televisivo, torcendo pela punição e até pela redenção de posturas criminosas dos personagens, tentamos demonstrar que, como sociedade, não mais aceitamos essas indigências morais expostas na telenovela em questão.
José de Anchieta Nobre de Almeida (Rio de Janeiro, RJ)

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