 São Paulo, quarta-feira, 01 de setembro de 2004 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR O bom bruxo "Muito simpática a entrevista com Antonio Abujamra ("Após 15 anos, bruxo Ravengar fica bonzinho", Ilustrada, 29/ 8), que considero pessoa de personalidade marcante, característica que ele transfere aos personagens que interpreta, como é o caso de Ravengar. Quanto ao fato de o programa "Provocações", por ele apresentado na TV Cultura, ter apenas traços de audiência, ressalto que esse é um programa intelectualizado, cujo público também é intelectualizado. A audiência do programa não é maior por falta de divulgação. Sou espectadora assídua do "Provocações", mas tenho dificuldades em assistir ao programa, pois, na cidade onde moro, a TV Cultura é retransmitida pela Rede Minas e o horário do programa foi vendido a uma igreja. Meus cumprimentos à Folha e a Antonio Abujamra." Adriana Nader (Poços de Caldas, MG) Público específico "Desproposital o uso da praça Charles Muller para um show de rap. Nesse palco, seria mais adequada, por exemplo, a apresentação de concertos de orquestra, dada a localização e a vizinhança, que não é exatamente um público de rap e ainda termina sendo violentada em arrastões, pichações e assaltos." Helena Cavallari (São Paulo, SP) Maratona "Apesar de lamentar o incidente que acabou comprometendo o rendimento do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima na maratona, não acho que a medalha de ouro deveria ser entregue ao atleta brasileiro. Não estava claro, apesar da ótima situação em que o brasileiro se encontrava, que o nosso maratonista iria terminar a prova em primeiro lugar. Além do mais, não podemos exigir que o COI nos entregue a medalha de ouro por causa de um fato inusitado. Assim como no futebol, fatores extra-campo ("extrapista", no caso) podem acontecer." Mateus Beleza Rocha (Belo Horizonte, MG) 46 anos "A manchete de ontem, "País precisa de 46 anos para atingir níveis de 1º Mundo", deixou-me acabrunhado. Basta imaginar em que nível estarão os países do 1º Mundo daqui a 46 anos." Jerzy Mateusz Kornbluh (São Paulo, SP) Quinto mundo "Impagável o recado de Fernando Rodrigues para todos nós no artigo "Êta esquadrão de ouro" (Opinião, 30/8). Diz ele: "A nação deposita esperança em qualquer um. Não seria ruim experimentar menos autoconfiança, menos auto-estima. Todos percebendo o quinto mundo em que vivem"." Iracema Palombello (Bragança Paulista, SP) Mancha no asfalto "Lamentável o episódio de mais um homicídio motivado por má conduta no trânsito ("PM mata estudante em briga de trânsito", Cotidiano, 31/8). É deplorável que certo tipo de jovem não entenda que dirigir automóvel exige responsabilidade e obediência a princípios. É triste que a irresponsabilidade de um jovem tenha encontrado contrapartida na violência inaudita de outrem. Uma vez mais, irresponsabilidade, impunidade e machismo primitivo mancham de sangue o nosso cotidiano e ferem profundamente uma família." Alexandre de Macedo Marques (São Paulo, SP) Varejo "Em relação à reportagem "Grandes redes de varejo já registram leve desaceleração" (Dinheiro, 28/8), o IDV -Instituto para o Desenvolvimento do Varejo- esclarece que o encontro realizado no dia 27/8 com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, teve como objetivo apresentar esta nova associação do setor varejista, bem como trocar idéias e iniciar debates sobre propostas para o setor. Em nenhum momento o IDV visou pressionar o ministro, pois, como foi enfatizado em nosso discurso, do qual o jornal recebeu cópia, o papel que se pretende para o IDV não é o de pleitear benesses ou situações especiais, mas, sim, o de buscar o cumprimento da lei, em especial nos temas que envolvem a sonegação. O ministro, por sua vez, foi completamente receptivo e mostrou-se aberto a novos debates e propostas, que busquem o desenvolvimento econômico do país e do setor varejista, como pretende o IDV." Flávio Rocha, presidente do IDV (São Paulo, SP) Arquivo "A edição de 28/8 publicou reportagem sobre a dificuldade do Aperj -Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro- de atender aos pedidos de pesquisa probatória de punidos durante o regime militar ("Arquivo precário emperra indenização no RJ", Brasil). Fazem-se necessários alguns esclarecimentos: 1. o Aperj, pela própria natureza do seu acervo, atende regularmente a pedidos de pesquisa probatória; 2. nos últimos meses, houve expressivo aumento dos pedidos, exigindo, portanto, um maior prazo para o atendimento; 3. a declaração do diretor sobre a impossibilidade de fornecer cópias foi prestada à Folha por telefone há cerca de 25 dias. Naquele momento (ele assumira o cargo três dias antes), ocorria a substituição da empresa fornecedora das máquinas copiadoras, e o repórter foi informado de que o serviço seria regularizado em 48 horas -como de fato foi; 4. publicada decorridos 25 dias, a declaração não expressa o estágio atual do problema. O Aperj está atendendo regularmente os pedidos de pesquisa probatória apesar das dificuldades decorrentes do aumento da demanda." Marcos Guimarães Sanches, diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ) Texto Anterior: Alon Feuerwerker: Clemenceau, a guerra e o jornalismo Próximo Texto: Erramos Índice |
|
|