São Paulo, sábado, 01 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Gisele
A propaganda protagonizada pela modelo Gisele Bündchen deve ser vista como uma piada. Qualquer pessoa de bom-senso percebe que a peça publicitária faz um apelo ao humor. O governo brasileiro, no entanto, ao tentar proibi-la, comprova que o primeiro passo para o totalitarismo revela-se na perda da capacidade de rir.
DANTE FILHO (Campo Grande, MS)

 

A reação da Secretaria de Políticas para as Mulheres contra uma propaganda de lingerie com Gisele Bündchen mereceu não só duras críticas de Fernando de Barros Silva no texto "Abaixo o sutiã" (Opinião, ontem) mas também uma condenação em editorial ("O impulso da proibição"). Aplausos para a Folha.
Porém, dias antes, o jornal publicou, sem nenhum estrilo contra algum pretenso viés de censura governamental, a notícia de que a Caixa Econômica Federal havia tirado do ar comercial sobre seu aniversário de 150 anos no qual Machado de Assis era representado por um ator branco.
A Folha, assim, parece adotar dois pesos e duas medidas sobre a defesa da liberdade de expressão quando a liberdade se refere a questões feministas ou raciais.
JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)

Justiça
Antonio César Siqueira, em "A arrogância da defesa do CNJ" ("Tendências/Debates", 29/9), rechaçou torrencialmente a atitude de Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, mas claramente não percebeu as intenções dela, que denunciava o comportamento leviano do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e também a falta de respeito desse tribunal com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
FERNANDO TOMAZONI (Francisco Beltrão, PR)

 

Na reportagem "CNJ diz que são suspeitos de crimes 35 desembargadores" (Poder, 29/9), o jornal estampa foto minha e sob ela menciona que fui afastado pelo CNJ sob a acusação de "fraudar empréstimos de juízes".
Cabe esclarecer que os fatos que me envolvem, no caso, estão relacionados com contratos de empréstimos firmados entre uma associação classista -a Ajufer (Associação dos Juízes Federais da Primeira Região), entidade privada- e a FHE (Fundação Habitacional do Exército), igualmente privada. Portanto não têm os fatos qualquer relação com a minha atividade judicante, da qual estava afastado para o exercício da presidência da citada associação.
Força ainda esclarecer que ingressei no Supremo com uma queixa-crime contra a ministra Eliana Calmon em face das suas declarações lançadas antes da conclusão das investigações, de onde se pode entender a configuração dos crimes de difamação, injúria e calúnia.
MOACIR FERREIRA RAMOS , juiz federal (Brasília, DF)

USP
Endosso cada letra das palavras do artigo "Impasse entre USP e Faculdade de Direito" ("Tendências/Debates", ontem). Mais além, louvo o ato da congregação da nossa faculdade, que considerou o reitor João Grandino Rodas persona non grata nas suas dependências.
Mas fica a pergunta: o senhor José Carlos Madia de Souza, que ocupa a presidência da Associação dos Antigos Alunos há cerca de três décadas e é um dos autores do texto, teria legitimidade para falar em nome dos milhares de ex-alunos? Ele parece reproduzir, nas Arcadas, a vitaliciedade que eu pensava ser apanágio só de Sarney e Ricardo Teixeira.
ALFREDO SPÍNOLA DE MELLO NETO, advogado (São Paulo, SP)

 

Causou-me repúdio o texto "Impasse entre USP e Faculdade de Direito". O texto deveria mostrar o argumento da Faculdade de Direito do largo São Francisco da USP a respeito do impasse causado pelo uso do salão nobre da faculdade para o lançamento do Clube das Arcadas.
Porém o que se viu, em pelo menos metade do espaço dedicado, foi uma demonstração de prepotência ímpar acerca das qualidades da faculdade e do bem que ela faz para nossa sociedade. Sobrepujamento das qualidades, de modo que um leitor menos atento pode ser levado a acreditar que São Paulo só cresceu e se desenvolveu por conta da criação da Faculdade de Direito do largo São Francisco.
PEDRO HENRIQUE TRIGUIS SCHIMIT, ex-aluno da Escola Politécnica da USP (São Paulo, SP)

Pré-sal
Que adianta gastar milhões de reais (bem gastos) em sistema de monitoramento naval se o aparelhamento de interceptação está sucateado ("Marinha começa a comprar sistema que irá monitorar pré-sal", Poder, ontem)? A frota da Marinha de guerra do Brasil, comparada à de outros países latinos, é uma vergonha.
MARCO ANTONIO L. BARSOTTI (Santos, SP)

Novo imposto
Não se iludam, as autoridades vão insistir tanto em um novo imposto que esse absurdo vai acabar passando ("Saúde pode necessitar de novo imposto no futuro, afirma Dilma", Poder, ontem). Pergunto: se a antiga CPMF, com alíquota maior, não resolveu o problema (pelo menos da saúde), por que a nova CPMF, com alíquota menor, deveria resolvê-lo? Aliás, onde foi parar o dinheiro da CPMF?
LUIZ CARLOS S. DE MACEDO (São Paulo, SP)

Folhaleaks
Sou assinante da Folha e, recentemente, mais entusiasmada fiquei por causa da ideia de disponibilizarem o Folhaleaks (folhaleaks.folha.com.br), que possibilitará aos jornalistas desse veículo de comunicação ter mais ferramentas para continuarem no combate à corrupção e aos malfeitos que assolam o país.
CELSA PIRES DUARTE (Barueri, SP)

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